MINHAS ADORÁVEIS EX-NAMORADAS – Leve e divertido!

Encenando seu lado engraçado, Matthew McConaughey interpreta o fotógrafo sedutor Connor Mead, um solteirão que só quer saber de relacionamentos breves e sem envolvimento sentimental.

Quando Paulie - seu irmão mais novo - está prestes a se casar, Connor tenta convencê-lo a desistir de se unir a uma só mulher e perder as maravilhas de ser solteiro.

Em meio às preparações do casamento, Connor encontra-se com um amor da infância, a médica Jenny Peroti (Jennifer Garner) que luta para não demonstrar que ainda tem um sentimento pelo conquistador.

Connor recebe a visita do fantasma de seu falecido Tio Wayne (Michael Douglas) e suas ex namoradas, que voltam ao passado de Connor para entender como tornou-se tão insensível e resistente ao amor.

O filme tem uma história leve, mas a atuação de Michael Douglas deixa muito a desejar. Algumas cenas podem ser vistas como “bobas” e até sem explicação.

É uma comédia leve e bacana, que faz mais o gênero de quem gosta de filmes água com açúcar.

CREPÚSCULO – Superou as minhas expectativas!!!!

Tenho que confessar que não muito fã desse gênero de filme, mas a repercussão de “Crepúsculo” me aguçou a curiosidade e valeu a pena. Baseado no livro “Twlight” da escritora Stephenie Meyer, o romance entre o vampiro Edward Cullen e retraída Isabella Swan tem um enredo épico e bastante emocionante, que prende a nossa atenção.

Ao mudar-se para a chuvosa cidade de Forks para morar com o pai, Bella busca adaptar-se a nova rotina, aos novos amigos e a nova escola. É quando conhece o jovem Edward, um rapaz sedutor e popular da escola, que esconde algo misterioso.

Quando Edward à salva de um terrível acidente de uma forma surreal, o casal descobre um sentimento diferente, até que Bella descobre que está apaixonada por um vampiro. A jovem decide arriscar sua vida por esse amor e, Edward, por sua vez, vive um conflito consigo por expor sua amada aos perigos que sua vida impõe.

A sintonia do jovem casal de atores é, sem dúvida, um ponto forte para o grande sucesso do filme. Essa história de amor é contada com uma emoção que vai além do real e seduz não somente os adolescentes, mas com certeza muitos adultos vão gostar dessa saga.

Particularmente, fiquei bastante interessada em ler os livros dessa série. Ouvindo opiniões, todos falam que é muito melhor que o filme. Mas antes de entrar na leitura, vou conferir a continuação no longa “Lua Nova” e logo conto para vocês.

A ERA DO GELO 3 - Imperdível

Para quem é tão apaixonada por desenhos, até que demorei pra começar a escrever sobre eles. Então, resolvi começar os posts “animados” em grande estilo, falando da terceira edição da divertida história da preguiça Sid, do tigre Diego e do mamute Many.

A Era do Gelo 3 superou as versões anteriores do longa, em que é impossível você não rir durante o filme todo. A história acontece em um momento especial na vida de Many e Ellie, que aguardam o nascimento do seu primeiro filhote.

Em meio a essa onda família, Sid sente-se um pouco abandonado pelos amigos e adota três filhotes de dinossauro. A mãe dinossauro invade a Era do Gelo para resgatar seus filhos e leva Sid, por engano, para a era pré histórica onde vivem muitas outras espécies de dinossauros.

A aventura começa quando todos se unem para o resgate de Sid. Na era pré histórica conhecem o corajoso Buck, uma doninha maluca que vive a caça de dinossauros.

O amor está no ar para o esquilinho Scrat. Em meio à atrapalhada caça da sua adorada noz, ele se encanta pela por uma bela esquila e eles até se casam. Sem dúvidas, esse casal é o grande destaque do desenho. As inteligentes piadas do desenho chamam muito à atenção e atraem tantos adultos para curtir a essa atração infantil.

Reforçando o valor da amizade, a importância da família e o respeito às diferenças, a Era do Gelo 3 é uma ótima opção para levantar o astral de qualquer idade. Vale lembrar que as três versões do desenho foram dirigidas pelo carioca Carlos Saldanha.

POR AMOR – Deixa muito a desejar

Mesmo reunindo dois dos mais brilhantes atores de Hollywood - Ashton Kutcher e Michelle Pfeiffer - o filme POR AMOR cria muitas expectativas com uma sinopse bem intensa, mas deixa muito a desejar.

O filme conta à história de Walter e Linda, que lutam para superar tragédias familiares que mudaram suas vidas.

Walter enfrenta a perda da irmã gêmea, violentamente assassinada por um desconhecido. O rapaz encara o julgamento do assassino como a única forma de seguir em frente.

O vício do marido de Linda por tiro ao alvo e bebidas resulta em uma morte banal. Em uma das bebedeiras, ele é assassinado por um de seus amigos ao brincarem com o revólver. Sozinha, Linda tenta superar essa dor da perda e enfrenta a revolta do filho.

O envolvimento dos protagonistas é o ponto chave do filme, mas a falta de química entre os personagens deixa o filme morno, além de ter um final que ninguém espera.

Eu não vi a proposta do filme ser seguida ao pé da letra, então prefiro não indicar esse longa.

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO? Sem dúvida, o melhor filme do ano.

Não é à toa que o filme teve 10 indicações ao Oscar, sendo destas foram 8 premiações, além de ser vencedor de 4 Globos de Ouro. O filme “Quem quer ser um milionário” foi o melhor filme que eu assisti nos últimos tempos.

Com um retrato real da Índia e da vida dos indianos, as fortes cenas de tortura no início do filme quase me fizeram desistir de assistir.

No entanto, o decorrer da história e a forma na qual é contada, prende a atenção e aumenta a torcida por Jamil Malik, um jovem indiano de 18 anos, nascido na periferia de Mumbai, que vê a oportunidade de torna-se um milionário ao participar de um programa de televisão, de perguntas e respostas que valem prêmios em dinheiro. Ao acertar todas as perguntas do programa, algumas pessoas suspeitam que o rapaz está fraudando as respostas e a polícia o coloca para interrogatório quando está a uma pergunta do prêmio milionário.

Em meio a métodos de tortura, Jamil tenta explicar que sabia as respostas e assim conta sua trajetória de vida desde a infância, ao lado de seu irmão mais velho Salim e de sua grande amor Latika, associando toda essa experiência ao conhecer as respostas.

Uma história emocionante, com o retrato verdadeiro da Índia, sem economizar em cenas ricas em realismo e cultura. Fugindo totalmente dos enredos comuns, o longa de baixo orçamento surpreendeu muito e atraiu um grande público aos cinemas.

A atuação dos novatos, os quais interpretaram as três fases dos personagens, deixaram muitos astros de Hollywood no chinelo, além do ritmo dançante da trilha sonora, que marca a ideia do filme de muitos movimentos, cores e o ritmo indiano. Indico esse filme de “boca cheia”. Are baba!

DIVÃ – Leve, delicioso e com uma pitada de uma forte emoção

Com certeza muitas mulheres vão se identificar com esse filme, independente da idade. A brasileiríssima comédia DIVÃ, conta à história de Mercedes, uma mulher aos 40 anos com uma vida cotidiana comum - marido, filhos e profissão. Com essa monótona rotina, ela busca a ajuda de um psicanalista, sem ao menos entender a necessidade.

Mercedes se vê enfrentando várias mudanças em sua vida; o fim de seu casamento, novas paixões, verdadeiras amizades, todo esse enredo é contado com uma boa pitada do humor e a excelente atuação de Lilia Cabral, que rende ótimas risadas.

O mais divertido é vê-la com as novas descobertas, é como uma criança conhecendo novos mundos. Em uma cena forte e emocionante é possível reconhecer o verdadeiro valor de uma amizade, eu particulamente, me acabei de chorar com essa passada.

Um filme no estilo “água com açúcar”, que vejo uma grande semelhança com o “O Diário de Bridget Jones” pela inevitável comparação que nós, mulheres, que fazemos com nossas histórias, nas situações cotidianas de nossas vidas.

Depois de “Se eu Fosse você 2”, vale enfatizar o quanto o cinema nacional tem atraído público aos cinemas e a qualidade tem melhorado em cada nova estreia.

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA - Confuso

Esse romance de José Saramago foi muito bem reproduzido pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles, nesse longa que mostra de forma intensa o peso da responsabilidade de ter várias vidas nas mãos.

Com a atuação marcante de Julliane Moore e Mark Rufallo, o vírus da “cegueira branca” pega subitamente um motorista em meio a um trânsito caótico. Sem enxergar nada, ele precisa da ajuda das pessoas para chegar em sua casa e passa por várias situações constrangedoras com pessoas que aproveitam de sua condição.

Ao procurar o médico oftamologista (Mark Rufallo), que não diagnóstica nenhum problema, todos os presentes acabam se infectando com o misterioso vírus. Somente a esposa do médico (Julliane Moore) não é contagiada pela cegueira. Enviado com outros “cegos” para quarentena, a esposa do médico o acompanha com o propósito de cuidar do marido. Os infectados passam a viver em condições sub-humanas, sob a vigia do exército.

A situação desperta os piores instintos do ser humano, que se dividem em grupos e os levam a situações humilhantes como a troca de alimentos por bens e por mulheres, e as precárias situações de higiene que são obrigados a conviver, por não poder enxergar.O final deixa um pouco a desejar por criar uma grande expectativa e não ter um sentido mais direto, fica somente a ideia do que pode ter acontecido, mas sem muitas explicações. Claramente, vemos o colapso que se torna a humanidade com a perda de um sentido quando não se há respeito mútuo e auto controle.

Um ponto que PRECISO salientar é o fato da atriz brasileira Alice Braga, que sem dúvida teve uma excelente atuação, fazer papel de uma prostituta. Porque a única atriz brasileira em meio a tantos outros atores americanos, tinha que ser a prostituta? Curioso, não... ?!

MARLEY&EU - Uma lição de amizade

Baseado no livro do jornalista John Grogan a versão cinematográfica de MARLEY&EU conta de forma divertida e atual a linda história de John e Jenny, um casal jovem recém casado com muitos planos de construir uma família.

Num momento de indecisão de ser pai, John presenteia a esposa com um filhotinho de labrador, que lhe dá o nome de Marley - enquanto ouve a música do cantor Bob Marley, o cãozinho demonstra gostar do nome.

Com o passar dos anos, Marley cresce e fica mais arteiro e brincalhão. John começa a trabalhar em um jornal da cidade e passa a ser um colunista em que escreve as rotinas de sua vida, todas incluem histórias hilárias com as travessuras de Marley. Com a chegada dos filhos e muitos altos e baixos que a família enfrenta, Marley vivencia cada um desses momentos com eles, demonstrando companheirismo e amizade, mesmo aprontando bastante.

Os três filhos de John e Jenny passam a amar Marley, que com o peso da idade começa a adoecer. O final todos já devem saber, mas não serei eu vou contar. Muito emocionante, a linda história mostra claramente o quanto o amor de um animal é essencial para nossa vida. Finalizo com uma frase que John Grogan – “Dê seu coração ao um cãozinho que ele te dará o dele”. Já ouvi maravilhas também sobre o livro, que ainda não tive a chance de ler, mas o filme –sem dúvida – eu indico a todos que amam os animais e belas histórias de verdadeiras amizades. Vale muito a pena gastar algumas caixinhas de lenço com esse longa.

Tô de volta !!!!!

Peço desculpas aos leitores do Jornal CINEMA ONLINE pela minha ausência nos últimos tempos, vou atualizar meu blog com mais freqüência. Aproveito pra contar uma novidade, o Jornal CINEMA ONLINE não vai se limitar somente em falar de filmes, vou escrever também sobre livros e peças de teatro, além de manter a ideia de não seguir somente os filmes em cartaz no cinema, há excelentes filmes antigos que às vezes nem conhecemos. Espero que gostem da leitura e aguardo os comentários sobre os posts.

SE EU FOSSE VOCÊ 2

Comédia Irresistível

Recorde de bilheteria no Brasil, a segunda versão do filme de Daniel Filho fez jus a toda repercussão que teve.

Numa comédia gostosa e irreverente, Cláudio e Helena novamente têm os corpos trocados no momento em que estão em crise conjugal e na seqüência, sua filha adolescente engravida do namorado. Um tremendo stress que gera ótimas risadas, com a excelente atuação de Tony Ramos e Glória Pires.

É inevitável não fazer a comparação de algumas cenas com a nossa rotina, associando problemas comuns à motivos de boas gargalhadas. Vale muito a pena conferir!

SETE VIDAS – SIMPLESMENTE OBRIGATÓRIO

Will Smith envolve em mais esse trabalho

Com uma atuação marcante, semelhante a de “À Procura da Felicidade” o ator Will Smith surpreende nessa emocionante história em que interpreta Ben Thomas, um agente da Receita Federal que guarda um segredo trágico de sua vida, que o faz ajudar pessoas com diferentes problemas e necessidades.

No início do filme o enredo é contado de forma meio lenta, que demora até despertar interesse pela história. Com o decorrer do envolvimento de Thomas com Emily Posa, uma jovem com problemas cardíacos; é possível entender sentido das atitudes de Bem Thomas com os personagens que ele encontra.

Todo seu ato de caridade tem uma lógica sentimental, que faz com o final seja surpreendente, intenso e emocionante. Um filme obrigatório, que desperta e aprimora os valores sentimentais e humanos. No entanto, é difícil que se sinta vontade de assisti-lo novamente.

TEXTO INICIAL

Pensei em começar o jornal com uma sequência de filmes; de repente de estréias, repercussões, atores renomados; mas não quero seguir nenhuma regra. Vou escrever de acordo com o que vou assistindo ou reassistindo. Bons filmes são vistos, comentados e criticados inúmeras vezes e sempre são bem aceitos como dicas de entretenimento e cultura.