sábado, 1 de agosto de 2009

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA - Confuso


Esse romance de José Saramago foi muito bem reproduzido pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles, nesse longa que mostra de forma intensa o peso da responsabilidade de ter várias vidas nas mãos.

Com a atuação marcante de Julliane Moore e Mark Rufallo, o vírus da “cegueira branca” pega subitamente um motorista em meio a um trânsito caótico. Sem enxergar nada, ele precisa da ajuda das pessoas para chegar em sua casa e passa por várias situações constrangedoras com pessoas que aproveitam de sua condição.

Ao procurar o médico oftamologista (Mark Rufallo), que não diagnóstica nenhum problema, todos os presentes acabam se infectando com o misterioso vírus. Somente a esposa do médico (Julliane Moore) não é contagiada pela cegueira. Enviado com outros “cegos” para quarentena, a esposa do médico o acompanha com o propósito de cuidar do marido. Os infectados passam a viver em condições sub-humanas, sob a vigia do exército.

A situação desperta os piores instintos do ser humano, que se dividem em grupos e os levam a situações humilhantes como a troca de alimentos por bens e por mulheres, e as precárias situações de higiene que são obrigados a conviver, por não poder enxergar.O final deixa um pouco a desejar por criar uma grande expectativa e não ter um sentido mais direto, fica somente a ideia do que pode ter acontecido, mas sem muitas explicações. Claramente, vemos o colapso que se torna a humanidade com a perda de um sentido quando não se há respeito mútuo e auto controle.

Um ponto que PRECISO salientar é o fato da atriz brasileira Alice Braga, que sem dúvida teve uma excelente atuação, fazer papel de uma prostituta. Porque a única atriz brasileira em meio a tantos outros atores americanos, tinha que ser a prostituta? Curioso, não... ?!